Trazendo muiiiiita Matemática hahahaha
Definição de Fatoração
A fatoração é a transformação da soma e/ou subtração de vários
termos em um produto de diversos fatores.
Vejamos
alguns exemplos onde temos alguns dos principais tipos de fatoração:
Na
sequência vemos como tratar cada um destes tipos de fatoração em particular.
A fatoração é um recurso que utilizamos na simplificação de
sentenças matemáticas. Quando for o caso, podemos utilizá-la na simplificação
de uma fração ou de uma equação, por exemplo.
Fator Comum: ax + bx = x(a + b)
A
forma mais básica de fatoração é a colocação de fatores comuns em evidência.
No
exemplo abaixo o fator 5 é comum a todos os termos e por isto é possível
colocá-lo em evidência:
Colocamos
o fator 5 em evidência o destacando e o multiplicando pela a
expressão quociente da divisão da sentença original por tal fator, inserida
entre parênteses:
Exemplos
Agrupamento:
ax + bx + ay + by = (a + b)(x + y)
No
tipo de fatoração por agrupamento não temos um fator que é comum a todos os
termos, no entanto temos fatores que são comuns a alguns termos e outros
fatores que são comuns a outros termos.
Vejamos
o exemplo abaixo:
Note
que o fator x é comum aos dois primeiros termos, assim como o fator y é comum aos dois últimos termos, então podemos
colocá-los em evidência:
Veja
que ainda temos o fator (4 + 6) em comum e que também pode ser colocado em evidência:
Assim
sendo:
Obviamente,
como mostrado abaixo, podemos continuar os cálculos somando 4 com 6, mas o foco aqui é a
fatoração em si:
No
lugar dos fatores x e y, poderíamos
evidenciar os fatores 4 e 6, visto que ambos são
comuns ao fatores 4x e4y, no caso do 4 e 6x e 6y, no caso do 6:
E
ao colocarmos o fator (x + y) em evidência, chegamos ao mesmo resultado obtido
anteriormente, apenas com uma mudança na ordem dos fatores, que como sabemos
não altera o produto:
Exemplos
Diferença de Dois
Quadrados: a2 - b2 = (a + b)(a - b)
Este
os próximos quatro tipos de fatoração que veremos estão relacionados aos produtos
notáveis. Aos estudá-los vimos que o produto da soma pela
diferença de dois termos nos leva à diferença de dois quadrados, então podemos
utilizar de forma inversa este conhecimento na fatoração da diferença de dois
quadrados.
Vejamos
este exemplo na sequência:
Visto
que a2 - b2 = (a + b)(a - b), podemos realizar a
fatoração como a seguir:
Tal
fatoração foi realizada se encontrando o valor de a e b, que são
respectivamente a raiz quadrada do primeiro e do segundo termo e então os
substituindo em (a + b)(a - b).
Logo:
Exemplos
Trinômio Quadrado
Perfeito - Soma: a2 + 2ab + b2 = (a + b)2
Quando
desenvolvemos o quadrado da soma
de dois termos chegamos
a um trinômio quadrado
perfeito, que é o que demonstra a sentença acima, só que temos os
membros em ordem inversa. Então o quadrado
da soma de dois termos é a forma fatorada de
um trinômio quadrado
perfeito.
Como
fatorar o trinômio abaixo?
Se
o pudermos escrever como a2 + 2ab + b2 estaremos diante de um trinômio
quadrado perfeito, que fatorado é igual a (a + b)2.
Obtemos
o valor de a extraindo a raiz quadrada de x2 no primeiro termo e o valor de b extraindo a raiz quadrada de 49 no terceiro termo, portanto a = x e b = 7.
Ao
substituirmos a por x e b por 7 nos termos do trinômio a2 + 2ab + b2 devemos chegar a uma variação do trinômio original:
Realizando
a substituição de a e b, vamos então
analisar a2 + 2ab + b2 termo a termo para verificar se o polinômio obtido é
igual ao polinômio original.
Quando
substituímos a por x em a2 chegamos ao x2 original.
Ao
substituirmos a por x e b por 7 em 2ab obtivemos 2 . x . 7, equivalente ao 14x original.
E
finalmente substituindo b por 7 em b2 chegamos a 72, equivalente ao 49 do terceiro termo do polinômio original.
Como
foi possível escrever x2 + 14x + 49 na forma a2 + 2ab + b2, então estamos mesmo
diante de um trinômio
quadrado perfeito que pode ser fatorado
assim:
Portanto:
Se
o polinômio em questão não fosse um trinômio
quadrado perfeito, não poderíamos realizar a fatoração desta forma, visto
que a conversão de x2 + 14x + 49 em a2 + 2ab + b2 levaria a um polinômio diferente do original. Por
exemplo, se o trinômio fosse x2 + 15x + 49, o segundo termo 15x iria diferir do segundo termo obtido via substituição de a e b que é 14x, portanto não
teríamos um trinômio
quadrado perfeito.
Note
que realizamos uma verificação termo a termo para verificar se realmente
tínhamos um trinômio
quadrado perfeito, mas você não precisará fazer tal verificação quando no
enunciado da questão estiver explícito que os polinômios realmente são trinômios quadrados
perfeitos.
Exemplos
Trinômio Quadrado
Perfeito - Diferença: a2 - 2ab + b2 = (a - b)2
Assim
como o caso da soma visto acima, de forma análoga temos o caso da diferença.
Vejamos
este outro trinômio:
Como 2x é a raiz quadrada de 4x2, do primeiro termo,
e 5 é a raiz quadrada de 25 do terceiro termo, podemos reescrevê-lo como a seguir,
substituindo a por 2x e b por 5 temos:
Como
os respectivos termos do polinômio original e do polinômio acima são iguais,
temos um trinômio quadrado
perfeito:
Portanto,
temos realmente um trinômio
quadrado perfeito que pode ser escrito
na formaa2 - 2ab + b2 = (a - b)2:
Logo:
Exemplos
Conjuntos
Numéricos
Conjunto dos Números Naturais
São todos os números inteiros positivos, incluindo o zero. É representado pela letra maiúscula N.
Caso queira representar o conjunto dos números naturais não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um * ao lado do N:
São todos os números inteiros positivos, incluindo o zero. É representado pela letra maiúscula N.
Caso queira representar o conjunto dos números naturais não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um * ao lado do N:
N =
{0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...}
N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...}
N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...}
Conjunto dos Números Inteiros
São todos os números que pertencem ao conjunto dos Naturais mais os seus respectivos opostos (negativos).
São representados pela letra Z:
São todos os números que pertencem ao conjunto dos Naturais mais os seus respectivos opostos (negativos).
São representados pela letra Z:
Z = {... -4, -3, -2,
-1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
O conjunto dos inteiros
possui alguns subconjuntos, eles são:
- Inteiros não
negativos
São todos os números inteiros que não são negativos. Logo percebemos que este conjunto é igual ao conjunto dos números naturais.
É representado por Z+:
São todos os números inteiros que não são negativos. Logo percebemos que este conjunto é igual ao conjunto dos números naturais.
É representado por Z+:
Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, ...}
- Inteiros não positivos
São todos os números inteiros que não são positivos. É representado por Z-:
São todos os números inteiros que não são positivos. É representado por Z-:
Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}
- Inteiros não
negativos e não-nulos
É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se esse subconjunto por Z*+:
É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se esse subconjunto por Z*+:
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
Z*+ = N*
- Inteiros não
positivos e não nulos
São todos os números do conjunto Z- excluindo o zero. Representa-se por Z*-.
São todos os números do conjunto Z- excluindo o zero. Representa-se por Z*-.
Z*- = {... -4, -3, -2, -1}
Conjunto dos Números Racionais
Os números racionais é um conjunto que engloba os números inteiros (Z), números decimais finitos (por exemplo, 743,8432) e os números decimais infinitos periódicos (que repete uma sequência de algarismos da parte decimal infinitamente), como "12,050505...", são também conhecidas como dízimas periódicas.
Os racionais são representados pela letra Q.
Os números racionais é um conjunto que engloba os números inteiros (Z), números decimais finitos (por exemplo, 743,8432) e os números decimais infinitos periódicos (que repete uma sequência de algarismos da parte decimal infinitamente), como "12,050505...", são também conhecidas como dízimas periódicas.
Os racionais são representados pela letra Q.
Conjunto dos Números Irracionais
É formado pelos números decimais infinitos não-periódicos. Um bom exemplo de número irracional é o número PI (resultado da divisão do perímetro de uma circunferência pelo seu diâmetro), que vale 3,14159265 .... Atualmente, supercomputadores já conseguiram calcular bilhões de casas decimais para o PI.
Também são irracionais todas as raízes não exatas, como a raiz quadrada de 2 (1,4142135 ...)
É formado pelos números decimais infinitos não-periódicos. Um bom exemplo de número irracional é o número PI (resultado da divisão do perímetro de uma circunferência pelo seu diâmetro), que vale 3,14159265 .... Atualmente, supercomputadores já conseguiram calcular bilhões de casas decimais para o PI.
Também são irracionais todas as raízes não exatas, como a raiz quadrada de 2 (1,4142135 ...)
Conjunto dos Números Reais
É formado por todos os conjuntos citados anteriormente (união do conjunto dos racionais com os irracionais).
Representado pela letra R.
É formado por todos os conjuntos citados anteriormente (união do conjunto dos racionais com os irracionais).
Representado pela letra R.
Divisibilidade
Técnicas de divisibilidade
Divisão por 2
Um número
é divisível por dois quando o seu algarismo das unidades simples (o último
algarismo da direita para a esquerda) for par, ou ainda quando esse algarismo
for zero.
- 656 → divisível por
2
- 14698 → divisível
por 2
- 95647 → não-divisível por
2
SITUAÇÃO-PROBLEMA:
Paula, após arcar com as despesas mensais, conseguiu juntar R$ 324,00 para
dividir igualmente entre suas duas filhas, Marta e Gabrielly. O valor obtido
com a divisão ela depositará na poupança de cada uma delas. Qual o valor do
depósito que será realizado em cada poupança?
Analisando a
situação: Precisamos saber se o número 324 poderá ser dividido igualmente
em duas partes (por 2). Segundo a técnica da “divisão por 2” este
número é divisível por 2, pois o seu último algarismo é 4, ou seja, par. Sendo
assim, podemos prosseguir com a resolução do problema.
Dividindo 324 por 2,
obteremos exatos 162, atestando a técnica de divisibilidade descrita acima.
Conclusão: cada
poupança receberá um depósito de R$ 162,00.
Divisão por 3
Um número
é divisível por três quando a soma de seus algarismos absolutos for também
divisível por três.
- 855 → 8+5+5 = 18,
como 18 é divisível por 3, podemos afirmar que 855
também será.
No exemplo acima, ainda
poderemos somar 1 a
8 para facilitar a resposta: 1+8 = 9, sendo que 9 também é divisível por 3,
atestamos que 855 também será.
- 25 848
→ 2+5+8+4+8
= 27 = 2+7 = 9 →
O número 25848 é divisível por 3.
- 274
→ 2+7+4 = 13 = 1+3 = 4
→ O número 274
não é divisível por 3.
Obs.: podemos realizar
múltiplas adições até que sobre apenas um algarismo como resultado destas
adições. Isso facilitará a nossa resposta. Em casos em que na primeira
soma já se saiba se o número inteiro é divisível por 3, não
precisaremos prosseguir com as adições.
SITUAÇÃO-PROBLEMA: Um
fazendeiro, ao falecer, deixou de herança 1026 hectares de
terra para seus três filhos. Na hora de dividir a terra entre os três, um dos
jovens lançou a seguinte interrogação: irmãos será possível dividir essa
quantidade de terra igualmente entre nós três? Vamos respondê-lo com os
nossos conhecimentos.
Analisando a
situação: o que temos que saber é se o número 1026 é divisível por 3.
Simples, utilizando a técnica da “divisão por 3, temos que:
- 1026 =
1+0+2+6 = 9, como 9 é divisível por 3, 1026
também será.
Conclusão: a
resposta ao irmão que realizou o questionamento seria “sim, é possível dividir 1026 hectares
igualmente entre os três”.
Divisão por 4
Um número
é divisível por quatro quando o número formado pelos seus últimos
algarismos (unidade simples e dezena simples) forem também divisíveis por 4 ou
terminarem em 00 (zero, zero).
- 128 → 28:4 = 7 → como o
agrupamento dos dois últimos algarismos foi um número divisível por 4, o número
128 também será divisível por 4.
- 7900 → como o
número 7900 termina em 00, ele é divisível por 4.
SITUAÇÃO-PROBLEMA: do
pequeno sítio de Dona Zefinha foram colhidas 1200 laranjas. Para vendê-las, ela
quer distribui-las igualmente em quatro caixotes. Será possível fazer essa
distribuição?
Analisando a
situação: para sabermos se é possível distribuir igualmente em quatro
caixotes 1200 laranjas, é preciso somente saber se o número 1200 é divisível
por 4. Pela técnica de “divisão por 4” , temos:
O número 1200 termina
em 00, portanto é divisível por 4
1200:4 = 300 → Cada caixa conterá 300 laranjas.
Conclusão: é
possível distribuir as 1200 laranjas igualmente nos quatro caixotes.
Divisão por 5
Um número
é divisível por cinco quando terminar em zero ou cinco.
- 25 680
→ Como
esse número termina em zero, ele é divisível por
cinco;
- 152 → Como esse
número não termina nem em zero nem em cinco, ele
não é divisível por cinco;
- 5685 → Por terminar
em cinco, esse número é divisível por cinco.
SITUAÇÃO-PROBLEMA: Num
bingo, cinco ganhadores conseguiram acertar as pedras premiadas. O prêmio, um
valor de R$ 3525,00, relativo a um percentual de arrecadação pela venda das
cartelas terá, desta forma, que ser dividido igualmente entre os cinco
ganhadores. Qual será o valor recebido por cada um deles como resultado desta
divisão?
Analisando a situação:
o número 3525, por terminar em cinco, é divisível por 5. Sendo assim, basta
efetuarmos a divisão do valor total do prêmio (3525) pelo número de ganhadores
(5) → 3525:5 = 705.
Conclusão: Cada
ganhador receberá um valor de R$ 705,00.
Divisão por 6
Um número
é divisível por seis quando for divisível por 2 e por 3 simultaneamente.
- 5286 → 5+2+8+6 = 21
(divisível por 3); termina em algarismo par (6) (divisível por 2). Portanto
5286 é também divisível por 6.
- 957 → 9+5+7 = 21
(divisível por 3); não termina em algarismo par. Portanto
957 não é divisível por 6.
SITUAÇÃO-PROBLEMA: gostaria
de dividir minhas 226 figurinhas igualmente entre eu e meus cinco colegas de
escola, para que pudéssemos brincar de colar figurinhas. A minha dúvida é: será
que com essa quantidade de figurinhas conseguirei realizar esta divisão de
forma exata?
Analisando a situação:
devemos saber se o número 226 é divisível por 6, pois “eu”, mais os “meus”
cinco colegas “formamos” seis pessoas. Vejamos a possibilidade de
divisão: 2+2+6 = 10 (não é divisível por 3); termina em algarismo par
(divisível por 2). Este número não é divisível por 2 e por 3 simultaneamente.
Conclusão: O número 226
não é divisível por 6, portanto “eu” não conseguirei fazer a divisão
exata das minhas figurinhas nas condições do problema.
MMC
Mínimo Múltiplo Comum
- MÚLTIPLO DE UM NÚMERO
NATURAL
Como 24 é divisível por 3 dizemos que 24
é múltiplo de 3.
24 também é múltiplo de 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12 e 24.
24 também é múltiplo de 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12 e 24.
Se um número é divisível por outro, diferente de zero,
então
dizemos que ele é múltiplo desse outro. |
Os múltiplos de um número são calculados multiplicando-se esse número pelos
números naturais.
Exemplo: os múltiplos de 7 são:
7x0 , 7x1, 7x2 , 7x3 , 7x4 , ... = 0 , 7 , 14 , 21 , 28 , ...
7x0 , 7x1, 7x2 , 7x3 , 7x4 , ... = 0 , 7 , 14 , 21 , 28 , ...
Observações importantes:
1) Um número tem infinitos múltiplos
2) Zero é múltiplo de qualquer número natural
1) Um número tem infinitos múltiplos
2) Zero é múltiplo de qualquer número natural
- MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
(M.M.C.)
Dois ou mais números sempre têm múltiplos comuns a eles.
Vamos achar os múltiplos comuns de 4 e 6:
Múltiplos de 6: 0, 6, 12, 18, 24, 30,...
Múltiplos de 4: 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24,...
Múltiplos comuns de 4 e 6: 0, 12, 24,...
Múltiplos de 6: 0, 6, 12, 18, 24, 30,...
Múltiplos de 4: 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24,...
Múltiplos comuns de 4 e 6: 0, 12, 24,...
Dentre estes múltiplos, diferentes de zero, 12 é o menor deles. Chamamos o 12
de mínimo múltiplo comum de 4 e 6.
O menor múltiplo comum de dois ou
mais números, diferente de zero, é chamado de mínimo múltiplo comum desses números. Usamos a abreviação m.m.c.
|
- CÁLCULO DO M.M.C.
Podemos calcular o m.m.c. de dois ou mais números utilizando a fatoração.
Acompanhe o cálculo do m.m.c. de 12 e 30:
1º) decompomos os números em fatores primos
2º) o m.m.c. é o produto dos fatores primos comuns e não-comuns:
2º) o m.m.c. é o produto dos fatores primos comuns e não-comuns:
12 = 2 x 2 x 3
30 = 2 x 3 x 5
m.m.c (12,30) = 2 x 2 x 3 x 5
30 = 2 x 3 x 5
m.m.c (12,30) = 2 x 2 x 3 x 5
Escrevendo a fatoração
dos números na forma de potência, temos:
12 = 22 x 3
30 = 2 x 3 x 5
m.m.c (12,30) = 22 x 3 x 5
12 = 22 x 3
30 = 2 x 3 x 5
m.m.c (12,30) = 22 x 3 x 5
O m.m.c. de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatores
comuns e não-comuns a eles, cada um elevado ao maior expoente. |
- PROCESSO DA
DECOMPOSIÇÃO SIMULTÂNEA
Neste processo decompomos todos os números ao mesmo tempo, num dispositivo
como mostra a figura ao lado. O produto dos fatores primos que obtemos nessa
decomposição é o m.m.c. desses números. Ao lado vemos o cálculo do
m.m.c.(15,24,60)
Portanto, m.m.c.(15,24,60) = 2 x 2 x 2 x 3 x 5 = 120
|
|
- PROPRIEDADE DO M.M.C.
Entre os números 3, 6 e 30, o número 30 é múltiplo dos outros dois. Neste caso,
30 é o m.m.c.(3,6,30). Observe:
m.m.c.(3,6,30) = 2 x 3 x 5 = 30
Dados dois ou mais números, se um deles é múltiplo de todos os outros, então
ele é o m.m.c. dos números dados. |
Considerando os números 4 e 15, ques são primos entre si. O m.m.c.(4,15) é igual a 60, que é o produto de 4 por 15. Observe:
m.m.c.(4,15) = 2 x 2 x 3 x 5 = 60
Razão
Dizemos que a razão
entre dois números a e b é a relação a/b, onde a e b são números reais com b ≠
0. Dessa forma, concluímos que razão é uma fração, a qual é utilizada no
intuito de comparar grandezas. A razão pode ser representada por uma fração, um
número na forma decimal, porcentagem ou até mesmo por uma divisão. Por exemplo:
3 : 5 = 3/5 = 0,6 = 60%
1 : 10 = 1/10 = 0,1 = 10%
Para entendermos a ideia principal de uma razão, observe os exemplos a seguir:
Exemplo 1
Em uma turma de preparatório para o vestibular, o número de mulheres é igual a 50 e o número de homens é 40. Determine:
a) a razão entre o número de homens e o número de mulheres.
Temos 40 homens para 50 mulheres, então: 40/50 que simplificado fica 4/5. Concluímos que para cada cinco mulheres existem quatro homens.
b) a razão entre o número de homens e de mulheres na forma de porcentagem.
40/50 = 0,8 = 80%
Exemplo 2
Em uma prova de testes, Carlos acertou 28 questões e errou 12. Escreva na forma de fração:
a) a razão entre o número de acertos e o número de erros.
28/12, simplificando fica 7/3
b) a razão entre o número de erros e o número de acertos.
12/28 simplificando temos 3/7
c) a razão entre o número de acertos e o número total de questões.
28/40 simplificando temos 7/10
Exemplo 3
Em um jogo de basquete, a equipe de Pedro e de José marcou 60 pontos, dos quais Pedro marcou 20 pontos e José marcou 15. Com base nessas informações determine:
a) a razão entre o número de pontos marcados por José e o número de pontos marcados por Pedro.
15/20 simplificando temos 3/4
b) razão entre o número de pontos marcados por Pedro e o número de pontos marcados pela equipe.
20/60 que simplificado fica 1/3
Na resolução dos exemplos você pôde notar que a ordem dos números no cálculo de uma razão é muito importante. Dessa forma, cada um recebe um nome. O numerador é denominado antecedente e o denominador recebe o nome de consequente.
3 : 5 = 3/5 = 0,6 = 60%
1 : 10 = 1/10 = 0,1 = 10%
Para entendermos a ideia principal de uma razão, observe os exemplos a seguir:
Exemplo 1
Em uma turma de preparatório para o vestibular, o número de mulheres é igual a 50 e o número de homens é 40. Determine:
a) a razão entre o número de homens e o número de mulheres.
Temos 40 homens para 50 mulheres, então: 40/50 que simplificado fica 4/5. Concluímos que para cada cinco mulheres existem quatro homens.
b) a razão entre o número de homens e de mulheres na forma de porcentagem.
40/50 = 0,8 = 80%
Exemplo 2
Em uma prova de testes, Carlos acertou 28 questões e errou 12. Escreva na forma de fração:
a) a razão entre o número de acertos e o número de erros.
28/12, simplificando fica 7/3
b) a razão entre o número de erros e o número de acertos.
12/28 simplificando temos 3/7
c) a razão entre o número de acertos e o número total de questões.
28/40 simplificando temos 7/10
Exemplo 3
Em um jogo de basquete, a equipe de Pedro e de José marcou 60 pontos, dos quais Pedro marcou 20 pontos e José marcou 15. Com base nessas informações determine:
a) a razão entre o número de pontos marcados por José e o número de pontos marcados por Pedro.
15/20 simplificando temos 3/4
b) razão entre o número de pontos marcados por Pedro e o número de pontos marcados pela equipe.
20/60 que simplificado fica 1/3
Na resolução dos exemplos você pôde notar que a ordem dos números no cálculo de uma razão é muito importante. Dessa forma, cada um recebe um nome. O numerador é denominado antecedente e o denominador recebe o nome de consequente.
Proporção
Proporção é uma igualdade entre duas razões.
Números proporcionais
Os números proporcionais são divididos em diretamente e
inversamente proporcionais, e são utilizados em situações envolvendo regra de
sociedade, abordando as divisões de lucros, prejuízos, sociedade em investimentos
entre outras situações de repartição de capitais.
Números diretamente proporcionais
Dados os números a, b, c e d, e, f, dizemos que eles são diretamente proporcionais quando a igualdade entre as respectivas razões possuem o mesmo valor. Dessa forma, concluímos que:
.
O resultado das divisões é denominado coeficiente de proporcionalidade. E no caso das proporções, também é válida a seguinte propriedade:
.
Exemplo 1
Vamos verificar se os números 2, 5, 8 e 10 são diretamente proporcionais aos números 6, 15, 24 e 30 respectivamente. Para isso, vamos aplicar a regra da igualdade entre as razões.
Números diretamente proporcionais
Dados os números a, b, c e d, e, f, dizemos que eles são diretamente proporcionais quando a igualdade entre as respectivas razões possuem o mesmo valor. Dessa forma, concluímos que:
.
O resultado das divisões é denominado coeficiente de proporcionalidade. E no caso das proporções, também é válida a seguinte propriedade:
.
Exemplo 1
Vamos verificar se os números 2, 5, 8 e 10 são diretamente proporcionais aos números 6, 15, 24 e 30 respectivamente. Para isso, vamos aplicar a regra da igualdade entre as razões.
Após simplificar as frações à forma irredutível, verificamos que a igualdade entre as razões foi comprovada. Dessa forma, dizemos que os números nessa ordem são proporcionais e o coeficiente de proporcionalidade é igual a 1/3.
Exemplo 2
Vamos determinar os valores de x e y, considerando que os números 6, 8, 16 são diretamente proporcionais aos números 30, x, y.
Os valores de x e y são, respectivamente, 40 e 80.
Regra de três
Regra de três simples
Regra de três simples é
um processo prático para resolver problemas que envolvam quatro valores dos
quais conhecemos três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir
dos três já conhecidos.
Passos utilizados numa regra de três
simples:
1º) Construir uma tabela, agrupando as
grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo na mesma linha as grandezas de
espécies diferentes em correspondência.
2º) Identificar se as grandezas são
diretamente ou inversamente proporcionais.
3º) Montar a proporção e resolver a
equação.
Exemplos:
1) Com uma área de
absorção de raios solares de 1,2m2, uma lancha com motor movido a
energia solar consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se
essa área para 1,5m2, qual será a energia produzida?
Solução: montando a tabela:
Área (m2)
|
Energia (Wh)
|
1,2
|
400
|
1,5
|
x
|
Identificação do tipo de relação:
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª
coluna).
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.
Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são diretamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
|
|
Logo,
a energia produzida será de 500 watts por hora.
Juros
No sistema de
capitalização simples, os juros são calculados baseados no valor da dívida ou
da aplicação. Dessa forma, o valor dos juros é igual no período de aplicação ou
composição da dívida.
A expressão matemática utilizada para o cálculo das situações envolvendo juros simples é a seguinte:
J = C * i * t, onde
J = juros
C = capital
i = taxa de juros
t = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, ano...)
M = C + J
M = montante final
C = capital
J = juros
Exemplo 1
Qual o valor do montante produzido por um capital de R$ 1.200,00, aplicado no regime de juros simples a uma taxa mensal de 2%, durante 10 meses?
Capital: 1200
i = 2% = 2/100 = 0,02 ao mês (a.m.)
t = 10 meses
J = C * i * t
J = 1200 * 0,02 * 10
J = 240
M = C + j
M = 1200 + 240
M = 1440
O montante produzido será de R$ 1.440,00.
A expressão matemática utilizada para o cálculo das situações envolvendo juros simples é a seguinte:
J = C * i * t, onde
J = juros
C = capital
i = taxa de juros
t = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, ano...)
M = C + J
M = montante final
C = capital
J = juros
Exemplo 1
Qual o valor do montante produzido por um capital de R$ 1.200,00, aplicado no regime de juros simples a uma taxa mensal de 2%, durante 10 meses?
Capital: 1200
i = 2% = 2/100 = 0,02 ao mês (a.m.)
t = 10 meses
J = C * i * t
J = 1200 * 0,02 * 10
J = 240
M = C + j
M = 1200 + 240
M = 1440
O montante produzido será de R$ 1.440,00.
Expressões algébricas
Veja alguns exemplos de expressões algébricas:
2x – 5
3a + 2y
x² + 7x
5 + x – (5x – 2)
10y – 10x
a² – 2ab + b²
As expressões algébricas podem ser utilizadas para representar situações problemas, como as propostas a seguir:
1 – Determine a expressão que representa o perímetro das seguintes figuras:
Perímetro: soma dos lados de qualquer polígono.
4x + 1 + 2x + 4x + 1 + 2x
12x + 2
2x + 6 + 3x – 2 + x + 8
6x + 12
2 – O dobro de um número adicionado a 20: 2x + 20
3 – A diferença entre x e y: x – y
4 – O triplo de um número qualquer subtraído do quádruplo do número: 3x – 4x
5 – Represente algebricamente a área do retângulo a seguir:
6x + 12
2 – O dobro de um número adicionado a 20: 2x + 20
3 – A diferença entre x e y: x – y
4 – O triplo de um número qualquer subtraído do quádruplo do número: 3x – 4x
5 – Represente algebricamente a área do retângulo a seguir:
2x * (3x+5)
6x² + 10x
6x² + 10x
Potenciação
Definição e resolução
Potência
é todo número na forma an, com a ≠ 0.
a é a base, n é o expoente e an é a potência.
an = a x a x a x a x...a
(n vezes)
Por convenção,
admitiremos que todo número elevado a 0 é
igual a 1, a0 = 1 e
todo número elevado a 1 é
igual a ele próprio, a1 = a.
Exemplos
21 =
2
540 =
1
44 =
256
53 = 125
Potência de base
racional
Para resolver uma
potência cuja base é um número fracionário, elevamos tanto o numerador quanto o
denominador da fração ao expoente dado.
Exemplo
Potência de expoente
negativo
A ideia de inverso é
utilizada para solucionar potências de expoente negativo, transformamos
numerador em denominador, e vice-versa, logo após, tornamos o expoente
positivo.
Multiplicação de
potências de mesma base
Resolvemos a
multiplicação de potências de mesma base conservando uma das bases e
adicionando os expoentes.
am . an = am +
n
Exemplos
Divisão de potências de
mesma base
Toda divisão de
potências de mesma base, com esta diferente de zero, pode ser resolvida
conservando uma das bases e subtraindo os expoentes.
am : an = am – n,
com a ≠ 0.
Exemplos
Multiplicação de
fatores elevados ao mesmo expoente
Para o produto de dois
ou mais fatores elevados ao mesmo expoente, elevamos cada um dos fatores ao
expoente dado na questão.
(a . b)n = an . bn
Exemplos
(5 . 6)4 → 54 . 64
(0,2
. 1,3)3 → (0,2)3 . (1,3)3
Divisão de expoente
igual
Aqui segue-se o mesmo
critério dado na propriedade anterior: eleva-se o dividendo e o divisor ao
mesmo expoente.
(a : b)n = an : bn
Exemplos
(9 : 8)5 = 95 : 85
(2,3
: 0,1)2 = (2,3)2 : (0,1)2
Potência de potência
Quando elevamos uma
determinada potência à outra potência, temos uma potência de potência. Para
resolvê-la, podemos conservar a base e multiplicar os expoentes.
(am)n = am . n
Exemplos
(23)4 → 23 . 4 = 212
[(1/5)2]5 → (1/5)2 . 5 = (1/5)10
Potência de base 10
A potência de base 10 é
utilizada para abreviar a escrita de números que contenham n fatores 10,
facilitando assim sua representação.
Exemplos
105 = 100000 (5 zeros)
107 = 10000000 (7 zeros)
103 = 1000 (3 zeros)
107 = 10000000 (7 zeros)
103 = 1000 (3 zeros)
Nesse tipo de potência,
quanto o expoente for positivo, ele indica a quantidade de zeros que deverão
ser acrescentados após o algarismo 1.
10-2 = 0,01 (2 casas decimais)
10-5 = 0,00001 (5 casas decimais)
10-5 = 0,00001 (5 casas decimais)
Aqui, como o expoente é
negativo, ele indica o número de casas decimais que deverão ser criadas a
partir do zero e com final 1.
Radiciação
Definições
Uma raiz nada mais é
que uma operação inversa à potenciação, sendo assim, ela é utilizada para
representar, de maneira diferente, uma potência com expoente fracionário.
Exemplos
Raiz com índice par
Para
um número real a positivo, com n sendo um número natural par e
positivo, maior que 1, tem-se um b, tal que, se = b, então bn = a, onde a é
o radicando, n é
o índice, b é
raiz e √ é o radical. Com .
Nenhum valor de a negativo (-a) tem definição nesse
caso.
Observação: quando o índice não aparecer no radical, isso
indica que n = 2 e teremos uma raiz quadrada.
Exemplos:
Raiz com índice ímpar
Sendo a um número real, positivo ou
negativo, com m sendo
um número natural ímpar e positivo, maior que 1, tem-se um b,
tal que, se , então bm = a, onde a é
o radicando, m é
o índice, b é
raiz e √ é o radical. Com .
Nesse caso é possível
obtermos raízes negativas dentro do conjunto dos números reais (ℝ).
Exemplos:
Propriedades
1. Para o radicando que
tenha, como resultado de uma fatoração, expoente igual a seu índice, então este
radicando é igual à raiz procurada.
Exemplos:
Exemplos:
2. Podemos dividir o
radicando e o índice por um mesmo número real, desde que este seja diferente de
zero e maior que um, e divisor comum do radicando e do índice.
Exemplos:
Exemplos:
3. Para resolvermos a raiz
m-esima de uma raiz n-ésima, multiplicamos os índices entre si mantendo intacto
o radical interno.
Exemplos:
Exemplos:
4. A raiz n-ésima de um
produto é igual ao produto das raízes n-ésimas.Exemplos:
5. A raiz n-ésima de um
quociente (divisão) de a por b é igual ao quociente entre as raízes n-ésimas.
Exemplos:
Exemplos:
Sistemas de equação
Para
encontrarmos numa equação de 1º grau com duas incógnitas, por exemplo,
4x + 3y = 0, os valores de x e de y é preciso relacionar essa equação com outra ou outras com as mesmas incógnitas. Essa relação é chamada de sistema.
Um sistema de equação de 1º grau com duas incógnitas é formado por: duas equações de 1º grau com duas incógnitas diferentes em cada equação. Veja um exemplo:
Para encontramos o par ordenado solução desse sistema é preciso utilizar dois métodos para a sua solução.
Esses dois métodos são: Substituição e Adição.
Método da substituição
Esse método consiste em escolher uma das duas equações, isolar uma das incógnitas e substituir na outra equação, veja como:
Dado o sistema , enumeramos as equações.
Escolhemos a equação 1 e isolamos o x:
x + y = 20
x = 20 – y
Agora na equação 2 substituímos o valor de x = 20 – y.
3x + 4 y = 72
3 (20 – y) + 4y = 72
60-3y + 4y = 72
-3y + 4y = 72 – 60
y = 12
Descobrimos o valor de y, para descobrir o valor de x basta substituir 12 na equação
x = 20 – y.
x = 20 – y
x = 20 – 12
x = 8
Portanto, a solução do sistema é S = (8, 12)
Método da adição
Esse método consiste em adicionar as duas equações de tal forma que a soma de uma das incógnitas seja zero. Para que isso aconteça será preciso que multipliquemos algumas vezes as duas equações ou apenas uma equação por números inteiros para que a soma de uma das incógnitas seja zero.
Dado o sistema:
Para adicionarmos as duas equações e a soma de uma das incógnitas de zero, teremos que multiplicar a primeira equação por – 3.
Agora, o sistema fica assim:
Adicionando as duas equações:
- 3x – 3y = - 60
+ 3x + 4y = 72
y = 12
Para descobrirmos o valor de x basta escolher uma das duas equações e substituir o valor de y encontrado:
x + y = 20
x + 12 = 20
x = 20 – 12
x = 8
Portanto, a solução desse sistema é: S = (8, 12).
Se resolver um sistema utilizando qualquer um dois métodos o valor da solução será sempre o mesmo.
4x + 3y = 0, os valores de x e de y é preciso relacionar essa equação com outra ou outras com as mesmas incógnitas. Essa relação é chamada de sistema.
Um sistema de equação de 1º grau com duas incógnitas é formado por: duas equações de 1º grau com duas incógnitas diferentes em cada equação. Veja um exemplo:
Para encontramos o par ordenado solução desse sistema é preciso utilizar dois métodos para a sua solução.
Esses dois métodos são: Substituição e Adição.
Método da substituição
Esse método consiste em escolher uma das duas equações, isolar uma das incógnitas e substituir na outra equação, veja como:
Dado o sistema , enumeramos as equações.
Escolhemos a equação 1 e isolamos o x:
x + y = 20
x = 20 – y
Agora na equação 2 substituímos o valor de x = 20 – y.
3x + 4 y = 72
3 (20 – y) + 4y = 72
60-3y + 4y = 72
-3y + 4y = 72 – 60
y = 12
Descobrimos o valor de y, para descobrir o valor de x basta substituir 12 na equação
x = 20 – y.
x = 20 – y
x = 20 – 12
x = 8
Portanto, a solução do sistema é S = (8, 12)
Método da adição
Esse método consiste em adicionar as duas equações de tal forma que a soma de uma das incógnitas seja zero. Para que isso aconteça será preciso que multipliquemos algumas vezes as duas equações ou apenas uma equação por números inteiros para que a soma de uma das incógnitas seja zero.
Dado o sistema:
Para adicionarmos as duas equações e a soma de uma das incógnitas de zero, teremos que multiplicar a primeira equação por – 3.
Agora, o sistema fica assim:
Adicionando as duas equações:
- 3x – 3y = - 60
+ 3x + 4y = 72
y = 12
Para descobrirmos o valor de x basta escolher uma das duas equações e substituir o valor de y encontrado:
x + y = 20
x + 12 = 20
x = 20 – 12
x = 8
Portanto, a solução desse sistema é: S = (8, 12).
Se resolver um sistema utilizando qualquer um dois métodos o valor da solução será sempre o mesmo.
Transformação de unidades
No
sistema métrico decimal, devemos lembrar que, na transformação de unidades de
superfície, cada unidade de
superfície é 100 vezes maior que a unidade imediatamente inferior:
Observe as seguintes transformações:
- transformar 2,36 m2 em
mm2.
km2
|
hm2
|
dam2
|
m2
|
dm2
|
cm2
|
mm2
|
Para transformar m2 em mm2 (três posições à direita) devemos multiplicar
por 1.000.000 (100x100x100).
2,36 x 1.000.000 = 2.360.000 mm2
- transformar 580,2 dam2 em
km2.
km2
|
hm2
|
dam2
|
m2
|
dm2
|
cm2
|
mm2
|
Para
transformar dam2 em km2 (duas posições à esquerda) devemos dividir por
10.000 (100x100).
580,2 : 10.000 = 0,05802 km2
Pratique! Tente resolver esses exercícios:
1) Transforme
8,37 dm2 em mm2 (R: 83.700 mm2)
2) Transforme 3,1416 m2 em cm2 (R: 31.416 cm2)
3) Transforme 2,14 m2 em dam2 (R: 0,0214 dam2)
4) Calcule 40m x 25m (R:1.000 m2 )
2) Transforme 3,1416 m2 em cm2 (R: 31.416 cm2)
3) Transforme 2,14 m2 em dam2 (R: 0,0214 dam2)
4) Calcule 40m x 25m (R:
Triângulos Semelhantes
Analisamos se um triângulo é semelhante ao outro
caso a razão entre eles seja a mema.
No triângulo existem três casos básicos de
semelhanças, são eles:
·
Lado, lado e lado, você sabe que esses triângulos são
semelhantes, pois eles apresentam lados e não demonstra os ângulos internos.
Exemplo:
Nesse triângulo o lado AB=2x,
AC=2x e CB=2y.
Nesse outro triângulo o lado
AB=x, AC=x e CB=y.
Eles são semelhantes, portanto todos os lados
apresenta uma mesma proporção.
·
Lado, ângulo e lado, para serem semelhantes esses triângulos
devem apresentar um ângulo e os dois lados do triângulo que se originan-se
desse ângulo. Veja o exemplo:
Sendo AB = 8/7 cm e AC = 1 cm .
Sendo AB = 8 cm e AC = 7 cm .
Aviso: os triângulos não estão desenhados
correspondentemente as medidas indicadas.
Nesse caso os triângulos são semelhantes pois
apresentam um ângulo correspondente igual e dois lados que apresentam a mesma
razão.
·
O ultimo caso de semelhança é o caso ângulo e ângulo. Para um
triângulo ser proporcional os seus ângulos correspondentes devem ser iguais, ou
seja, se você sabe dois ângulos correspondentes e iguais de um triângulo voce
pode afirmar que o triângulo é semelhante a outro que apresenta os mesmos
ângulos. Exemplo:
Esses dois triângulos são semelhantes pois apresentam
dois ângulos iguais.
Tipo de
triângulo
|
Regra de
semelhança
|
Equilátero
|
Todo triângulo equilátero e semelhante a
outro equilátero, pois possuem os mesmos ângulos.
|
Isósceles
|
Temos que analizar-los para ver se são
triângulos semelhantes.
|
Retângulo
|
Temos que analizar-los para ver se são
triângulos semelhantes.
|
Relações métricas
Veja que no exemplo a seguir a básica relação para um
triângulo ser semelhante a outro.
Triângulo retângulo
Num triângulo retângulo, os lados perpendiculares, aqueles que formam um ângulo de 90º, são denominados catetos e o lado oposto ao ângulo de 90º recebe o nome de hipotenusa. O teorema de Pitágoras é aplicado ao triângulo retângulo e diz que: hipotenusa ao quadrado é igual à soma dos quadrados dos catetos, hip² = c² + c².
Num triângulo retângulo, os lados perpendiculares, aqueles que formam um ângulo de 90º, são denominados catetos e o lado oposto ao ângulo de 90º recebe o nome de hipotenusa. O teorema de Pitágoras é aplicado ao triângulo retângulo e diz que: hipotenusa ao quadrado é igual à soma dos quadrados dos catetos, hip² = c² + c².
Relações métricas no triângulo retângulo
Observe os triângulos:
Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então podemos estabelecer algumas relações métricas importantes:
h² = mn b² = ma c² = an bc = ah
Observe os triângulos:
Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então podemos estabelecer algumas relações métricas importantes:
h² = mn b² = ma c² = an bc = ah
Teorema de Tales
Em seus estudos, Tales
observou que os raios solares que chegavam à Terra estavam na posição inclinada
e eram paralelos, dessa forma, ele concluiu que havia uma proporcionalidade
entre as medidas da sombra e da altura dos objetos, observe a ilustração:
Com base nesse esquema, Tales conseguiu medir a altura de uma
pirâmide com base no tamanho da sua sombra. Para tal situação ele procedeu da
seguinte forma: fincou uma estaca na areia, mediu as sombras respectivas da
pirâmide e da estaca em uma determinada hora do dia e estabeleceu a proporção:
O Teorema de Tales pode ser determinado pela seguinte lei de
correspondência:
“Feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por segmentos transversais formam segmentos de retas proporcionalmente correspondentes”.
Para compreender melhor o teorema observe o esquema representativo a seguir:
“Feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por segmentos transversais formam segmentos de retas proporcionalmente correspondentes”.
Para compreender melhor o teorema observe o esquema representativo a seguir:
Pela proporcionalidade existente no Teorema, temos a seguinte
situação:
Exemplo 1
Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e BC na ilustração a seguir:
Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e BC na ilustração a seguir:
AB = 2x – 3
BC = x + 2
A’B’ = 5
B’C’ = 6
Determinando o valor de x:
AB = 2x – 3 → 2*4 – 3 = 5
BC = x + 2 → 4 + 2 = 6
Exemplo 2
Determine o valor de x na figura a seguir:
BC = x + 2
A’B’ = 5
B’C’ = 6
Determinando o valor de x:
AB = 2x – 3 → 2*4 – 3 = 5
BC = x + 2 → 4 + 2 = 6
Exemplo 2
Determine o valor de x na figura a seguir:
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